Homenagem aos 50 anos do compositor e cantor Renato Russo

Benedito Saldanha convida para a edição especial do Projeto “Sarau com Ritmo”

Dia: 09/03/2010 (terça-feira)

Horário: 19h

Local: Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo (Café Monjolo)
Rua dos Andradas, 1223 – Porto Alegre/RS

– Leitura de poesias

– Debate sobre a obra do artista

– Apresentações musicais

– Sorteios de livros e CDs

Parceria: Clube Literário Jardim Ipiranga e Sociedade Partenon Literário (Fones: 8400-5531/9336-6540)

Coordenação Geral: Benedito Saldanha

Apoio:
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
Câmara de Vereadores de P. Alegre

VERSOS ADENTRAM NO QUINTAL AZUL

O Clube Litrerário do Jardim Ipiranga convida para a Sessão de Autógrafos do livro
“Versos adentram no quintal azul”, do poeta porto-alegrense Sergio Machado.

Data: Sábado, 6 de março de 2010
Horário: 20h
Local: Sindicato dos Metalúrgicos
Av. Francisco Trein, 116 – Cristo Redentor
Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil

Divulgação: Clube Literário do Jardim Ipiranga

PASTORAL AO PIANO

Para evocar na pastoral radiosa
O sonho mais azul do teu passado,
Deixas correr, benditas, no teclado,
As tuas mãos de mística amorosa…

Na meia-luz da sala cor-de-rosa,
Tudo é perfume. E eu mesmo alucinado,
Aspiro o feno tônico e sagrado
Dessa tranquila página saudosa.

Tudo é perfume. E bíblicas, noivando,
Alígeras, inquietas, sem repouso,
Como se andassem lírios esfolhando,

As tuas lindas mãos sutis e francas,
Lembram no voo trêmulo e nervoso,
Um par febril de borboletas brancas!

MARIO DE ARTAGÃO, pseudônimo de Antônio da Costa Corrêa Leite Filho – Rio Grande, RS, Brasil (1866) – Lisboa, Portugal (1937). Professor, jornalista, teatrólogo e poeta. Como poeta deixou: As infernais (1889); Psalterio (1894); Psalterio na quermesse (1896); Música sacra (1901); No rastro das águias (1925); Rimas pagãs (1933); Feras à solta (1936); e inédito O grande exilado.

LA LLEGADA DEL INVIERNO

Llega en buen hora, mas no presumas
ser de estos valles regio señor
que en el espacio mueren tus brumas
cuando del seno de las espumas
emerge el astro de esta región.

En otros climas, a tus rigores
pierden los campos gala y matiz,
paran las aguas con sus rumores,
no hay luz ni brisas, mueren las flores,
huyen las aves a otro confín.

En mi adorada gentil Quisqueya,
cuando el otoño pasando va,
la vista en vano busca tu huella:
que en esta zona feliz descuella
perenne encanto primaveral.

Que en sus contornos el verde llano,
que en su eminencia la cumbre azul,
la gala ostentan que al suelo indiano
con rica pompa viste el verano
y un sol de fuego baña de luz.

Y en esos campos donde atesora
naturaleza tanto primor,
bajo esa lumbre que el cielo dora,
tiende el arroyo su onda sonora
y alzan las aves tierna canción.

Nunca abandonan las golondrinas
por otras playas mi hogar feliz:
que en anchas grutas al mar vecinas
su nido arrullan, de algas marinas,
rumor de espumas y auras de abril.

Aquí no hay noches aterradoras
que horror al pobre ni angustia den,
ni el fuego ansiando pasa las horas
de las estufas restauradoras
que otras regiones han menester.

Pasa ligero, llega a otros climas
donde tus brumas tiendas audaz,
donde tus huellas de muerte imprimas,
que aunque amenaces mis altas cimas
y aunque pretendas tu cetro alzar,

siempre mis aguas tendrán rumores,
blancas espumas mi mar azul,
mis tiernas aves cantos de amores,
gala mis campos, vida mis flores,
mi ambiente aromas, mi esfera luz.

Salomé Ureña de Henríquez (1850–1897)
Nació en Santo Domingo, República Dominicana. Fue poeta y pedagoga. Todavía se le considera como la figura central de la poesía lírica dominicana de mediados del siglo XIX y también innovadora de la educación femenina en su país. Publicó sus primeros poemas a la edad de 17 años.

PESCA DE SIRENAS

Péscame una sirena, pescador sin fortuna,
que yaces pensativo del mar junto a la orilla.
Propicio es el momento, porque la vieja luna
como un mágico espejo entre las olas brilla.

Han de venir hasta esta ribera, una tras una,
mostrando a flor de agua el seno sin mancilla,
y cantarán en coro, no lejos de la duna,
su canto que a los pobres marinos maravilla.

Penetra el mar entonces y coge la más bella,
con tu red envolviéndola. No escuches su querella,
que es como el llanto aleve de la mujer. El sol

la mirará mañana entre mis brazos loca
morir bajo el divino martirio de mi boca
moviendo entre mis piernas su cola tornasol.

Juan Ramón Molina (1875-1908)
Nasció en Comayaguela, Distrito Central, Honduras.
Obras: Tierras, Mares y Cielos (poesia), recopilação de Froylán Turcios, 1913; Antología de Juan Ramón Molina, prosa e verso, prólogo de Miguel Ángel Asturias, El Salvador, 1959.

Published in: on fevereiro 11, 2010 at 12:54 am  Deixe um comentário  
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Teatro Livro Aberto

Teatro Livro Aberto

Published in: on fevereiro 10, 2010 at 10:49 pm  Deixe um comentário  

"gente-sente-semente", obra de Renato de Mattos Motta

"gente-sente-semente", obra de Renato de Mattos Motta

Published in: on fevereiro 10, 2010 at 10:27 pm  Deixe um comentário  

“MARIAS, AMÉLIAS E CAMÉLIAS”

O Grupo Nariz Postiço e amigos convidam para:

“Marias, Amélias e Camélias”

Encontro Poético relativo ao Dia Internacional das Mulheres

Música, poesia e arte!!!

Data:10/03/2010
Horário: 19h
Local: Poeta Café – Quinto andar
Casa de Cultura Mario Quintana
Rua dos Andradas, 736
Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil

Entrada Franca

Organização: Carmem Henck, Angelita Soares e Fernanda Blaya Figueiró

Apoio: Poeta Café

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL

Entidade cultural, educacional, social e política fundada em 1° de Janeiro de 2001, com sede em Brasília/DF.

Prof. Dr. Mário Carabajal, Ph.I.*

Através da escrita, palestras e conferências dos escritores Membros da Academia de Letras do Brasil, disponibilizamos à população brasileira e mundial, as bases educacionais, culturais e científicas de evolução média humana, social, política, técnica e profissional – em harmonia com a Natureza e as outras espécies animais que dividem com o homem o Planeta.

Entre outras metas da ALB, definimos a formação de elos concretos entre a produção mental, decodificada literariamente, criativa ou observável, com os meios e recursos de possibilidades à reversibilidade dos males que afligem a Humanidade.

Por fim, vibramos em participar ativamente da história de nossa contemporaneidade, invocando para o futuro da Humanidade, sonhos, ideais e realidades de prosperidade duradoura, sob bases sólidas e materializadoras, só conquistadas se alicerçadas nos princípios da verdade e determinação da vontade.

Visite o site da ALB: http://www.academialetrasbrasil.org.br

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* Presidente Fundador do Conalb – Conselho Nacional das Academias de Letras do Brasil e Academia de Letras do Brasil. Tem 27 livros publicados e trinta em fase de revisão. Nasceu em Bagé/RS. Jornalista, Educador Físico e Psicanalista. Especialista em Pesquisa Científica, Tecnologia Educacional e Psicossomatologia. Mestre em Psicanálise Clínica e Doutor em Psiconeurofisiologia. Estudante de Especialização em Controle da Gestão Pública/Ufsc e de Neurociências/Edumed/RJ. Defende tese de Mestrado em Relações Internacionais, em janeiro de 2010 pela UAA/Asunción, Py. Pela mesma universidade, defende em julho de 2010, tese em psicopedagogia, de Doutorado em Ciências Educacionais. Professor de Pós-Graduação da Universidade Gama Filho.

ETERNO AMANTE

Eu confesso!
Sou teu Amante.
Fui e sempre serei teu amante.
Fui em todas as noites em que dentro de ti estava,
Te vasculhando, canto a canto, enquanto dormias.

Fui em cada canção que cantava para alegrar tuas noites.
Fui teu mais louco amante, porque jamais neguei meu amor por ti.
Sou teu amante, embora na incógnita, continuo sendo teu amante.
Sou, porque se me agasto de ti é por motivo alheio à minha vontade.
Porém retorno sempre, nem que seja por horas, tão-somente para te olhar,
Deixando uma lágrima cair quando da despedida,
Pois novamente começo a te ver ao longe, até não mais te avistar.

Serei sempre teu amante.
Pois mesmo que tenha de ir para o outro lado do mundo, ainda assim, te
amarei.
E em qualquer oportunidade encontrarei tempo para te rever.

Serei sempre teu amante.
Mesmo que meu corpo já inerte não possa ir a lugar nenhum,
Alguém que conheça este amor o levará até a ti.
Porém, se isto não for possível,
Ainda restará meu espírito para vagar eternamente
Em teus dias e em tuas noites,
Como ETERNO AMANTE,
Minha querida…
PORTO ALEGRE.

Carlos Reinaldo Carabajal Lopes
Escritor e poeta nascido em Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.